Gestão tributária: o que é, para que serve e como fazer?
Publicado em por Treeunfe Inteligência Fiscal

Para quem está começando a empreender, a gestão tributária é uma obrigação legal e um detalhe que pode garantir a saúde financeira do seu negócio. Normas complexas e prazos curtos são uma realidade no mundo dos negócios, e entendê-las pode evitar custos e riscos fiscais desnecessários. Para as PMEs, esse cuidado é ainda mais crítico: cada decisão pode impactar diretamente a competitividade.
Diversos empreendedores associam impostos à burocracia; porém, a gestão tributária vai além disso. Ela é uma ferramenta extremamente estratégica que melhora recursos, garante a conformidade e direciona esforços para o mais importante: o crescimento do negócio por meio da gestão fiscal. Ignorar esse tema pode significar perder oportunidades ou pagar multas altas.

Seja uma empresa familiar ou um negócio simples de móveis com 40 colaboradores, a falta de organização é, indiscutivelmente, o pior dos cenários. A boa notícia? Com o planejamento e as ferramentas certas, você consegue simplificar sua empresa e ainda focar no mais importante para o seu empreendimento: inovação e resultados! Confira o que é gestão tributária, para que serve e como fazê-la na Treeunfe a seguir:
O que é e para que serve a gestão tributária?
A gestão tributária consiste em organizar e melhorar os processos relacionados aos tributos de um negócio, alinhando-os à sua estratégia. Aliás, é importante ressaltar que ela é uma obrigação fiscal, pois atua como um aspecto importante para tomar decisões financeiras criativas, além de garantir que a empresa trabalhe dentro da lei e sem comprometer sua rentabilidade.
Ainda que muitos empreendedores acreditem que esse conceito se resume simplesmente à escolha do regime tributário na abertura do CNPJ, existem mais fatores, como a inclusão da precificação adequada de produtos e serviços ao considerar a carga tributária de cada operação. Aliás, a análise da tributação de fornecedores também é importante, além da identificação de benefícios fiscais aplicáveis e o acompanhamento de mudanças nas legislações.
Muitos empreendedores acreditam que o pagamento de impostos é somente uma obrigação empresarial; porém, é importante lembrar que a gestão tributária pode trazer diversas vantagens estratégicas para a redução de custos. Várias empresas deixam de aproveitar esses benefícios por desconhecimento, como:
Isenção do PIS e COFINS para serviços exportados: negócios que prestam serviços a clientes no exterior estão livres desses dois tributos federais, mesmo que sejam optantes do Simples Nacional;
Cobrança isenta do ISS em serviços no exterior: quando o serviço é feito e usado fora do Brasil, o Imposto Sobre Serviços não se aplica;
ICMS zerado na exportação de produtos: vendas internacionais de mercadorias não recaem sobre o pagamento desse imposto estadual, o que aumenta a competitividade no mercado externo.

Como fazer uma gestão tributária?
Não existe um único jeito de realizar a gestão tributária; porém, alguns passos são indispensáveis para orientar empresas de todos os tamanhos. O diferencial está em planejar continuamente e adaptar os detalhes do seu negócio! Entenda a seguir:
1. Estude as leis tributárias
Não se assuste: você não precisa ser um especialista em direito fiscal para fazer a gestão tributária! Porém, ainda assim, é importante entender, pelo menos, quais normas podem impactar seu negócio. Dessa forma, você agirá com segurança e ficará longe de eventos indesejados.
Entender as regras aplicáveis ao seu setor — como produção ou móveis — será o ponto de partida para realizar uma administração tributária, pois esse conhecimento ajuda a ficar longe de erros que poderiam gerar multas ou cobranças de juros.
2. Escolha o regime tributário correto
Escolher o regime tributário que se adeque melhor à sua empresa é um dos fatores principais para uma simplificação tributária. Tomar essa decisão definirá quais impostos sua empresa pagará e qual é o valor que será tributado — detalhes importantes que podem afetar a saúde financeira do negócio. Em nosso país, existem três modelos que são mais usados pelas PMEs, que são:
Lucro Real: indicado para empresas com alto faturamento, em que os tributos são calculados com base no lucro efetivo;
Lucro Presumido: usa uma estimativa de lucro pré-definida pela legislação, perfeito para negócios com margens previsíveis;
Simples Nacional: unifica o pagamento de impostos em uma única guia e simplifica a rotina de pequenas empresas.

3. Use a tecnologia a seu favor
É inegável que a tecnologia é indispensável para simplificar a gestão tributária, especialmente em empresas com equipes pequenas. Ferramentas de inteligência fiscal são capazes de automatizar tarefas repetitivas — como cálculos e emissões de documentos — além de minimizar falhas humanas (que são quase inevitáveis) e acelerar processos que antes consumiam horas de trabalho manual.
Sistemas integrados de gestão, como o ERP, por exemplo, reúnem operações fiscais e contábeis em uma única plataforma, além de oferecer outras funcionalidades, como:
Emissão automatizada de NF-e e NFCe, com validação instantânea de dados;
Geração de obrigações acessórias (ECD e EFD) em conformidade com as exigências legais;
Relatórios detalhados que ajudam a identificar tendências e otimizar decisões financeiras.
Agora que você já sabe tudo sobre gestão tributária, que tal conhecer o ecossistema de produtos da Treeunfe, especialmente o Treeunfe NFe? Essa ferramenta oferece tudo o que você precisa para emitir documentos fiscais com facilidade e confiança, seja qual for o segmento da sua empresa!
Com apenas algumas etapas, você consegue configurar a plataforma para atender às necessidades da sua empresa de modo simples e descomplicado! Não deixe de conferir e até a próxima.
